Ministros lembram que crimes contra o Estado Democrático de Direito não podem ser anistiados

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Enquanto o STF julga a trama golpista de 2022, a articulação pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro — e até para Jair Bolsonaro — corre em ritmo acelerado no Congresso

Governador de SP, Tarcísio de Freitas, entrou de vez nas negociações, junto com o pastor Silas Malafaia, lideranças do PL e a família Bolsonaro

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já sinalizou que pode colocar a proposta em votação em até duas semanas

O que está em disputa

Ala mais radical, liderada por Eduardo Bolsonaro, defende anistia “ampla, geral e irrestrita”, que incluiria Bolsonaro e poderia até reverter sua inelegibilidade

Centrão pressiona por um texto “calibrado”, restrito a executores dos atos

No Senado, Davi Alcolumbre articula uma versão alternativa, diferenciando financiadores e manifestantes sem vandalismo

Posição do STF

Ministros lembram que crimes contra o Estado Democrático de Direito não podem ser anistiados

Alexandre de Moraes: “A impunidade, a omissão e a covardia não são opções para a pacificação”

Barroso: “Anistiar antes de julgamento é uma impossibilidade. Depois, é questão política”

O avanço da pauta escancara a disputa entre Congresso e STF: de um lado, pressão por perdão; de outro, a defesa de que golpes não podem ficar sem julgamento nem punição

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