O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai estrear no Carnaval do Rio com um bloco próprio. O desfile será no dia 7 de fevereiro de 2026, no Centro, com trajeto até a Praça da Harmonia. A proposta mistura música, arte e militância — e promete levar a “reforma agrária popular” para o ritmo do samba.

O Bloco do MST une bateria de percussão, fanfarra e até uma “orquestra de enxadas”, transformando ferramentas do campo em instrumentos musicais. Os ensaios começam em 4 de novembro, sempre às terças, às 19h, na Cinelândia.

As inscrições para a bateria podem ser feitas no formulário: docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSen7bbtWZ2Ig1vsEBAilrXgo657UVjiCKWN4QQK430_eSsIMA/viewform

Segundo o movimento, o bloco quer unir cultura popular, alegria e debate político, somando-se à lista de blocos do MST já existentes em Bahia, Pernambuco, Paraná, Minas Gerais e São Paulo.

A deputada Marina do MST (PT) destacou o caráter simbólico: “É um sonho antigo ver o carnaval com conteúdo político de transformação social.” Já a vereadora Maíra do MST (PT) lembrou que a festa também é um espaço de disputa democrática: “O carnaval de rua fortalece o direito à cidade.”

O dirigente de Cultura do movimento, Fabito Alves, resumiu o espírito do bloco: “A união da reforma agrária popular com o carnaval é potente. É uma forma de levar os valores da agroecologia para a maior festa do planeta.”

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