No último sábado, dia 8, o Bairro Santa Rosa, em Ubá, foi palco de uma tragédia que chocou a comunidade local. Dois irmãos gêmeos, com apenas 1 ano de idade, perderam a vida afogados na piscina de uma residência. O incidente, que ocorreu em um momento de descuido, deixou familiares e vizinhos em estado de consternação, refletindo sobre a fragilidade da vida e a importância da segurança em casa.
De acordo com o registro policial, quando a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, os socorristas já haviam confirmado a morte das crianças. A cena era devastadora, e os profissionais de saúde se depararam com a dor imensa dos familiares, que não conseguiam compreender como um acidente tão trágico poderia ter ocorrido em um momento aparentemente normal.
A mulher de 37 anos, que assumiu a responsabilidade pelos gêmeos desde o nascimento devido ao envolvimento da mãe biológica com drogas, prestou depoimento às autoridades. Ela relatou que, por volta das 8h, notou que as crianças ainda estavam dormindo e decidiu voltar a descansar. Essa decisão, embora comum, acabou se tornando o ponto de partida para uma sequência de eventos trágicos que culminariam na perda dos meninos.
Algum tempo depois, a mulher foi despertada pelo filho mais velho, de 6 anos, que pediu leite. Ao se dirigir à cozinha, ela percebeu que os gêmeos estavam ausentes. Desesperada, começou a procurar pelas crianças e, em um momento de angústia, encontrou os meninos boiando na piscina. Com a ajuda da filha mais velha, de 17 anos, ela conseguiu retirá-los da água e tentou reanimá-los até a chegada do resgate.
Os socorristas do Samu realizaram manobras de ressuscitação por cerca de 40 minutos, mas, infelizmente, sem sucesso. A perícia da Polícia Civil foi acionada, e os corpos foram liberados para a funerária. De acordo com a PM, a responsável pelos gêmeos foi levada ao hospital devido ao forte abalo emocional, prestou depoimento na delegacia e teve seu celular apreendido para investigação. O caso continuará sendo apurado, trazendo à tona a necessidade de conversas sobre segurança e responsabilidade na prevenção de tragédias semelhantes.
Com informações de NMinas
Foto: Inlustração
