Viva o Cinema Brasileiro! Viva a inteligência e o talento do artista nacional!!!

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Foi uma grande frustração para a torcida brasileira o fato da nossa extraordinária Fernanda Torres não ter conquistado o Oscar de melhor atriz.

Mas essa frustração foi compensada pela retumbante e gloriosa vitória de *Ainda Estou Aqui,  que trouxe para nós o primeiro Oscar de melhor filme internacional.



Foi emocionante e particularmente gratificante ver um filme de denúncia das atrocidades cometidas pela Ditadura Militar Brasileira comover expectadores de todo o mundo e conquistar um dos prêmios mais cobiçados pelo Cinema Internacional.

Além de uma histórica conquista do Cinema Brasileiro, e, por extensão, da Cultura Brasileira, a premiação do Ainda Estou Aqui tem também, nas entrelinhas, um forte recado político: a condenação dos regimes autoritários e assassinos e, por conseguinte, um sub-reptício reconhecimento da importância civilizatória dos Regimes Democráticos.

Esse filme, diga-se de passagem, somente foi possível graças ao ambiente democrático que vivemos em nosso país, desde a instalação do governo Lula. No governo passado, marcado pelo negacionismo cultural, histórico e científico, não havia clima para uma produção dessa natureza.

Aqui no Brasil, Ainda Estou Aqui cumpriu um papel didático, educativo, esclarecedor, especialmente para as gerações pós-Golpe de 64 que vêm sendo bombardeadas nas ‘bolhas’ sociais com narrativas ora de negação ora até de exaltação dos horrores da Ditadura.

Ontem, na hora da entrega da estatueta, o povo brasileiro, em casa e nas ruas, em plena folia do Carnaval,  comemorava o feito com a mesma euforia e emoção com que nos bons velhos tempos comemorávamos as conquistas de Copas do Mundo.

A vitória de “Ainda Estou Aqui” é uma vitória do Brasil, uma conquista que nos enche de orgulho, que eleva nossa autoestima.

Somente quem não gostou foi a galera da extrema direita raivosa, que nega a cultura, nega a história, nega a verdade dos fatos; esses patriotas às avessas que padecem do  complexo de vira-lata.

(Por Ismael Lopes)

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