O novo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF 2025), que avaliou os dados de 2024, expôs um retrato alarmante para Queimados. O município se destaca entre os piores desempenhos da Baixada Fluminense, revelando um cenário de ineficiência crônica e dependência excessiva de transferências estaduais e federais.

Pontos críticos do relatório

Baixo índice de investimentos:

Apenas 5% da receita total foi jogada em obras e melhorias estruturais, evidenciando a inércia em áreas essenciais como infraestrutura, mobilidade e urbanismo.

Dependência alarmante de repasses:

A maior parte do orçamento depende de transferências, reduzindo drasticamente a autonomia do município e tornando-o refém de decisões externas.

Comprometimento excessivo das receitas:

Os gastos correntes engolem quase todo o orçamento, deixando migalhas para projetos estratégicos que poderiam fazer a diferença.

O cenário é desolador: Queimados não conseguiu avançar em sustentabilidade fiscal. Apesar de manter um equilíbrio mínimo em liquidez e despesas de pessoal, a cidade não tem espaço para qualquer grande transformação.

Especialistas alertam que essa situação é preocupante, colocando o município em uma posição vulnerável diante de crises econômicas e alterações nas políticas de repasses. A falta de ação proativa pode levar a um colapso iminente.

Fonte: Firjan, Enbaixada

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